Xávega
Dar-me para a rima como dar-me p’rai
Fazer certinho como quem não ri
O belo tijolo ainda não parede
A bela bateira a lançar em rede
O inspirado grunhir da besta
Desenhado para domar a floresta
O grito da dor de quem ainda não sabe
O tamanho da dor que a si lhe coube
Tornado soneto em número de versos
Que os decassílabos são estranhos
E a língua que escrevo não cabe em grelhas
Como os bois da tal rede a formar parelhas
Ponho par a par as palavras velhas
Enfeito conceitos quadras e tercetos
Fazer certinho como quem não ri
O belo tijolo ainda não parede
A bela bateira a lançar em rede
O inspirado grunhir da besta
Desenhado para domar a floresta
O grito da dor de quem ainda não sabe
O tamanho da dor que a si lhe coube
Tornado soneto em número de versos
Que os decassílabos são estranhos
E a língua que escrevo não cabe em grelhas
Como os bois da tal rede a formar parelhas
Ponho par a par as palavras velhas
Enfeito conceitos quadras e tercetos
1 Comments:
eu não sei "rimar" nem "sonetar"....
:leio-te.
com os olhos do encanto.
sempre.
beijo Paulo.
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