Da Barba e das Suas Consequências Metódicas
Então como vai? A deixar crescer a barba e a estender o poema. E como vai o poema? Extenso. A barba vejo que corre bem. Tem umas brancas. É, não estamos a ficar mais novos. E o verso, cresce? O branco ou o outro? Os dois. Depende do padrão. Padrão? Perdão; do contexto. Afinal, o poema é texto. E o poema de protesto? Nunca se cala.
Raros são os como nós que sabemos que todo o Universo cabe numa virgula. E que sabemos que usá-la é uma arte em extinção. E o ponto? Qual deles? Não me diga que também há o ponto branco? Não. O simples ponto, o de interrogação, o de exclamação…( e as reticências ). O simples. Esse nunca está só. Une-se sempre em rectas a infinitos pontos numa renda de geometria fácil. Espero que a barba seja mais simples de entender. Um dia vou escrever uma Ode chamada “A Impossível Solidão do Ponto”. Ninguém vai ler. Eu não trabalho para a fama, trabalho para a Glória. E a barba, dá trabalho?
3 Comments:
A barba dá um trabalhão danado, mas é um prazer ler a tua escrita.
Re.ti.cên.cias (...) omissão voluntária de algo que se devia ou podia dizer...
Beijinho
:)
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