Presépio
E o indistinto som do indistinto ser
No admirável vazio de sentir
O eco do que fui numa parede branca
A cor do que sou desbaratada
Vem e faz de mim algo
Chama-me barro e faz de mim peça
Num teatro de ti e mim
Cena a cena compõe
Um drama de costumes
Sem vestidos
Nu
Brilhas
Sobre mim brilhas numa espécie de Belém
Eu o magoado rei do teu presépio efémero
No admirável vazio de sentir
O eco do que fui numa parede branca
A cor do que sou desbaratada
Vem e faz de mim algo
Chama-me barro e faz de mim peça
Num teatro de ti e mim
Cena a cena compõe
Um drama de costumes
Sem vestidos
Nu
Brilhas
Sobre mim brilhas numa espécie de Belém
Eu o magoado rei do teu presépio efémero
3 Comments:
Tu sim rei. a brilhar. neste indócil firmamento.
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eu não.
a regressar. no desvoo...ao esquecimento...
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beijos....rapaz....:)
Viva!
Espero nao baixar o nivel dos bons comentarios, aqui.
Anyway gosto deste e desejo que continues a escrever tao bem... num espirito mais de sorriso, mais positivamente expansivo!
Ver-te-ei breve, I wish!
Have a fantastic 2007!!!!
querido paulo. sabe bem chegar a meio da vida já cansado de tantas pequeninas mortes. pese embora o desespero do que possa faltar, não há reverso na espera nem vontade de chorar. um grande beijinho *
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