quinta-feira, junho 28, 2007

Desertos

Por vezes por excesso
Outras por defeito
Sigo numa linha
Não exactamente recta

Não exactamente linha
Não correctamente torta

Por vezes por feitio
Ou calma desusada
Corro atrás da cauda
Perco trama e fio

Não exactamente fio
Não intricada trama

Só desejo de cama e sono
De horizontes brancos
Velas barcos areia
Desertos lisos que não há

Não incrivelmente planos
Não assim tão vazios

2 Comments:

Blogger Gi said...

Mesmo nos desertos há vida .
Não se anda, ondula-se
sonha-se, delira-se
e quando pensamos desistir pensando observar mais uma miragem, eis que o
oásis se mostra mesmo à nossa frente. Andar sempre . Parar no deserto é uma sentença. Uma psssagem para o vazio.

beijinhos

Já estava a ficar admirada ...

sexta-feira, junho 29, 2007  
Blogger Sophie said...

Gosto de ti assim, um bocadinho carente, às vezes muito cansado :))

Sabes, eu também tenho medo, mas não digo nada. Gosto de sorrir para a vida e pensar que tudo vai correr bem, mesmo quando os dias me trocam as voltas e chego à noite estoirada a casa, sem encontrar sentido às coisas.

XI + XI + XI

segunda-feira, julho 02, 2007  

Enviar um comentário

<< Home