quarta-feira, julho 11, 2007

Real

Submerso em vento
Na cidade estranha
Dentro da luz branca do mar que não vejo
Estranho a estranha pausa
Entre Leis e Normas

Cabe em mim o vazio dos dias
E não devia
Devia ser nulo o vazio dos dias

Num Tribunal que se quer Supremo
Que mata o recurso e impõe a pena
Arrasto-me nos sucessivos prazos
Em consecutivos mais

Quero-me preso à pausa
Quero a definitiva sentença
A última instância
O real do nada

5 Comments:

Blogger Sophie said...

E enquanto alguém escrever assim, tudo vale a pena.
É bom estares de volta.!
XIIII!!!!

quinta-feira, julho 12, 2007  
Blogger isabel mendes ferreira said...

a pausa.

reversível.


a tua escrita.


uma presença.

necessária.

sempre.


beijo Paulo.

quinta-feira, julho 12, 2007  
Blogger Frioleiras said...

Lindo !
Um grd ab�
da

Frioleiras

quinta-feira, julho 12, 2007  
Blogger Letras de Babel said...

se o cruzeiro ainda existisse tinha aqui um trocadilho.

:))

sendo assim vou ali ao lado...


___________

beijos

sexta-feira, julho 13, 2007  
Blogger Gi said...

A sentença é escreveres. Eu condeno-me a ler-te. Não é pena é presente que me dou. As pausas são permitidas, desde que breves . O vazio dos dias tem que ser preenchido.

Beijos

domingo, julho 15, 2007  

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