quinta-feira, janeiro 28, 2010

17.30

Frente ao mar a muralha da duna o poente rosa doce o cansaço. Já não via o mar desde a ilha mas sendo não é o mesmo mar recortado a rocha. A bicicleta vermelha ferrugenta ainda serve os trinta minutos de aqui chegar o frio cortante não é barreira barreira é esta duna feita à máquina que não me deixa a onda. Contas feitas põe-se o sol a tempo de ir e voltar ainda a luz que todos os dias aumenta alarga-me a mim também e um bom feitio doce também alastra em mancha de óleo por mim misturado com suor e sôfrego de ar.

Volto-lhes as costas a este pedaço de costa. Amanhã volto.